terça-feira, abril 26

Constituição Europeia: sim ou não?

Caso haja referendo europeu, terei que tomar uma decisão. Por um lado sou contra ESTA EUROPA, que se constrói nas cimeiras quinzenais Chirac-Schroeder, uma Europa que se constrói para agradar à opinião pública francesa, uma Europa que abomina o liberalismo, uma Europa que não cresce, uma Europa, que à imagem do nosso país defende quem está bem e dá poucas oportunidades quem quer fazer bem (criar riqueza), uma Europa que confunde os interesses franco-alemães com os interesses europeus, uma Europa que prejudica o terceiro mundo e que finge querer protegê-lo do, sempre insinuado, pretenso imperialismo norte-americano.

Mas por outro lado defendo o projecto original de construção europeia. Com uma Europa sem fronteiras, uma moeda forte e estável, um mercado competitivo, uma Europa que funcione como motor de progresso e inovação, não contra os EUA, nem contra ninguém, com objectivos próprios, que contribuíssem para o crescimento da economia mundial. Eu defendo isso, e também acho que esta Constituição não é mais que uma actualização e simplificação de tratados, que de qualquer forma já estão em vigor.

Com estes argumentos bens pesados, embora fosse uma decisão apertada, talvez votasse não. Seria entendido como um castigo à prepotência e ao fracasso das políticas franco-alemãs. Mas um dado mais vai complicar esta equação, tornando-a, talvez, insolúvel. É que a França prepara-se para dizer Não, exactamente pelos motivos contrários que com que eu sustentava o mesmo veredicto. E agora?

Votarei NÃO porque não concordo com a liderança franco-alemã e depois os média analisarão o meu (nosso?) voto em analogia com o não da opinião pública francesa, declaradamente antiliberal?

Votarei Sim e serei um defensor desta Europa socialista, que não ata nem desata?

Eu queria, sinceramente, que na França dissessem Sim, para que Portugal dissesse Não. Mas também não escondo que ficaria contente com o embaraço de Chirac. Seria um grande motivo de satisfação. (Chirac, o homem que considera o liberalismo tão perigoso como o comunismo, não esquecer)

Sampaiadas

Sampaio, no seu discurso de 25 de Abril, na AR, defendeu um maior investimento na ciência, na educação, nas políticas sociais e sem esquecer que o problema do défice não está resolvido.

Se ouvi bem...

Se ouvi bem, o Vítor Moura Pinto (penso que seja assim que se chama o repórter da sic), numa peça sobre o novo Papa Bento XVI, considerava-o extremamente conservador porque dizia não a uma data de coisas: à contracepção, ao preservativo, ao aborto, ao comunismo (!)...

segunda-feira, abril 25

Porque hoje é 25 de Abril

Um excelente post sobre o 25 de Abril. Mesmo a propósito.

sábado, abril 23

A Orquestra Típica Albicastrense perto de si...

Sempre quis ouvir a OTA ao vivo e nunca teve essa oportunidade? Agora já pode escolher o local mais perto de si para concretizar essa vontade.
Esteja atento às actualizações...

10 de Junho - Vila do Carvalho (Covilhã)
18 de Junho - Figueiró dos Vinhos

9 de Julho - Macedo de Cavaleiros
10 de Julho - Figueira de Castelo Rodrigo

21 de Agosto - Ponte de Lima

23 de Setembro - Arouca


Para contactar a OTA pode pedir o número através do meu 2GigaMail...

Biblioteca de Babel

Sonho com uma casa com uma biblioteca grande e cheia de livros…
Mas, por enquanto, tento que consultar os livros de que vou precisando para os meus estudos em bibliotecas. E quase sempre sou levada à Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), onde, por vezes, se encontra o único exemplar (em Coimbra) do livro que procuro.
Quem conhece a BGUC já percebeu onde quero chegar. Mas nem toda a gente conhece. E mesmo entre os estudantes de Coimbra, há alguns (muitos) que não conhecem… Não os censuro. Trata-se de uma Biblioteca ampla e com uma base de dados bibliográfica notável mas não é, de todo, fácil nem agradável consultar um livro. Primeiro temos que deixar todas as nossas coisas à entrada, com uma senhora que está escondida num pequeno cubículo apenas identificável por uma pequena janela de que só nos apercebemos quando o segurança nos indica. Depois, apenas com uma caneta e um bloco, podemos prosseguir para o próximo nível: subindo as escadas vamos encontrar uma porta onde podemos consultar a base de dados electrónica ou os arquivos manuais, para as entradas mais antigas, e então requisitar os livros que procuramos. (Agora penso que já se faz o pedido por computador.) Mas a viagem não termina aqui… Temos ainda que passar por um torniquete e só depois entramos numa sala com muitas colunas e com alguns dicionário à volta (vá lá!), uma sala que lembro sem janelas e com um candeeiro em cima das mesas onde aguardamos que nos tragam o livro desejado. Então, podemos optar por ler o livro naquela sala silenciosa e anoitecida ou, se tivermos muita vontade de sair dali e voltar para junto dos livros onde estão as nossas leituras, podemos tirar fotocópias ao que nos interessa, pagando 0,10€ por cada fotocópia que nós próprios temos que tirar.
Posso exagerar ou até estar enganada quanto a algum aspecto. Mas, na minha primeira vez, senti-me um pouco perdida no meio de todos aqueles rituais e só através de um pedido explícito os bibliotecários orientavam.
Sei que estou a ser insensível a um edifício histórico que tem muita cultura nas suas estantes. Um espaço que preserva a tradição e que luta contra esta geração que procura tudo feito, e não suporta a distância nem a espera.
Estudar não tem que ser uma brincadeira nem necessariamente agradável mas terá uma biblioteca que ser tão desagradável e fechada aos seus utilizadores (alunos)?
Porque é que nos Institutos e na Biblioteca da minha faculdade os livros estão presos entre estantes gradeadas e fechadas a cadeado? Porque é que sempre que quero consultar um dicionário ou uma enciclopédia tenho que pedir a uma funcionária e preencher uma requisição?
Eu diria apenas que é por isso que, a escolher uma biblioteca, eu escolho a Biblioteca Municipal de Coimbra. Um espaço onde posso entrar sem qualquer restrição, agradável, com vários livros disponíveis para consulta, e que apenas alguns temos que pedir mas mais por questões de logística, um espaço onde posso relaxar a ver um filme, ouvir música e ler imprensa escrita. Isto tudo apenas com um cartão de sócio com baixos custos de manutenção e só se quisermos levar para casa algum material. E digo material porque podemos levar 3 livros, 2 CD e 1 filme, os primeiros por 15 dias e os dois últimos por uma semana.

Os horários e o espaço da BG, os serviços e a organização da Biblioteca Municipal de Coimbra…
…a minha biblioteca pública (para o público) de sonho…
…podia chamar-se a Biblioteca de Babel…

quarta-feira, abril 20

Desabafo

Eu sou professor. Eu sou liberal. Logo sofro de um paradoxo existencial. Não consigo conversar sobre nada na escola com os meus colegas sem discordar e apresentar argumentação contrária. Por isso sou conhecido por ter "ideias radicais". A última que eu ouvi foi que os professores deviam receber subsídios de deslocação. Eu que trabalho a cerca de 250 Km de casa e dou aulas em dois sítios que distam em 21 Km um do outro deveria ser das pessoas mais beneficiadas com esse subsídio. E no entanto estou contra. Sofrerei de algum problema grave? Será apenas obstinação ideológica? Ou será por saber que essas medidas só beneficiariam quem já está dentro do sistema, melhorando as condições a quem já tem boas condições pois tem emprego garantido até ao fim da carreira (que por acaso até não é longa)? Quem está a começar, como eu, é que fica com os piores horários, as piores turmas e os piores salários. E ainda temos mais obrigações de dinamização da escola, com também ouvi ontem. O sistema é feito para quem está e quem manda. Mas será que estarei contra o subsídio apenas porque tenho uma enorme vontade de trabalhar seja aonde for? Demasiado ingénuo... Ou será porque tal medida apenas facilitaria mais algumas formas de burlar o Estado e sacar mais algum premiando mais uma vez a exploração da lei a favor dos interesses de uns em detrimento dos interesses da maioria? E os beneficiados seriam sempre os mesmos. Os que consideram que isso da igualdade é para os outros. É que quem vive dentro do sistema não se apercebe de que a sua realidade não é bem aquela que pensa que é. Li isso no 1984, de Orwell, e nunca pensei que fosse tão verdade...

De qualquer maneira, se os professores alguma vez pedirem um subsídio de deslocação eu vou para a porta do minitério com uma tabuleta: "eu sou mais produtivo: trabalho sem subsídio"...

terça-feira, abril 19

Começou a oposição responsável

O presidente do PSD, Marques Mendes, anunciou esta segunda-feira que vai pedir um debate de urgência no Parlamento sobre a seca com a presença do Governo, defendendo que o problema requer uma «intervenção excepcional».

No desenvolvimento vem ainda o seguinte: "Estamos perante uma situação excepcional e, por isso, não pode deixar de haver respostas excepcionais. É necessário dar muito dinheiro a esta gente , não apenas um mero subsídio», justificou.

É lógico que as expressões a bold não foram utilizadas, o verdadeiro trabalho do político politiqueiro é o arranjo semântico: "um plano de intervenção especial que contemple um conjunto de medidas de emergência"... um luxo de vocabulário.

sexta-feira, abril 15

100 milhões de Aéreos

Dizem que a nossa moeda é muito chata, que nem tem alcunhas. É mentira, já ouvi várias. a que eu mais gosto é quando tratam os nossos euros como "aéreos". Por exemplo, é engraçado dizer: "olha, só na casa da música gastaram 100 milhões de aéreos". É engraçado e é verdade.

quinta-feira, abril 14

de graça...

Acordo às 8 da manhã para conseguir ter uma consulta no dentista nos Serviços Médicos da Universidade. Hoje vou a um novo dentista. Pedi ontem transferência para este que todos dizem que é muito bom e atencioso e, imaginem, trata mesmo dos dentes. Pois é!
Pedi transferência porque o anterior não fazia nada. Não reclamei (ainda). Hoje fui mal atendida pelas funcionárias. Não reclamei (directamente). Às vezes almoço nas cantinas mal. E nunca reclamei.
Porque nunca reclamo? Vergonha? Não. É porque não posso esperar muito de um serviço que não pago ou que é muito barato...
É sempre o que me dizem e é sempre o que parece que os funcionários nos querem dizer...
Mas eu tenho a ideia de que pago. Os meus pais, eu ainda não, pagam impostos e propinas... Também vale?

segunda-feira, abril 11

Se você fosse cego...

Na Sic, vi a anunciar a revista Com(tacto).
O anúncio diz: se você fosse cego conseguiria ler (ou ver) isto.
A verdade é que se eu fosse cega não conseguia ler aquilo nem perceber do que se tratava, pois nunca chega a ser verbalizado.
No início ainda duvidei mas depois de ver a segunda vez pude confirmar que nunca se diz de que se trata.
Um anúncio dirigido à população invisual que não vai ser entendido por eles.
Fiquei surpreendida! Será que nos próximos dias irá surgir outro anúncio e aí será dito pelo menos o nome da revista? Suspense?

Deserto de ideias

Apesar do que alguns disseram, não sou assim tão bom. Leio alguma coisa e tento entender a política. Como Liberal acho que não devo interferir ou comandar a vida de ninguém, contudo a haver política ela versar sobre a boa gestão da coisa pública. Isso implica obrigatoriamente a falar de questões económicas. Obrigatoriamente! E não o devemos esconder envergonhados, como se ao falarmos de um economista, com um economista ou como um economista isso já por si nos conotasse ideologicamente. O que temos é de acabar com as mentalidades que defendem que não se deve tratar a Educação como uma empresa ou da Saúde como uma empresa. Essa mentalidade é que levou ao desastre: não se racionalizam despesas, não se programam objectivos. É exactamente essa a mentalidade que se deve combater. Mentalidade amiúde conotada com o discurso politicamente correcto. Quando ouvi os discursos dos candidatos a líder do PSD (no qual me filiei) desiludo-me: só se fala do partido, da força das pessoas e de palavras vagas e abstractas como oposição e futuro. Não se ouve uma única ideia, uma fractura, nada. Substituindo a sigla PSD por Benfica o discurso de um dos candidatos podia ser o discurso de Luís Filipe Vieira à re-candidatura do Benfica. É pena. Mas para mim, política não é aquilo. É como quando ouço o Professor Marcelo: mas o que é que me interessam os factos políticos? Nada. E é por essas que os meus fins de semana são dedicados ao Chelsea, ao Mantorras e aos Jogos de Estratégia.

Coisas estúpidas:

usar mais do que um ponto de exclamação ou de interrogação. Para quê?

sexta-feira, abril 8

Os mitos da esquerda: produtividade e consumo

Citar e recomendar o Semiramis é quase redundante. Mais valia abrir links para todos os posts. Mas este satisfez-me de forma particular. Refuta completamente os mitos da esquerda da “febre consumista” da sociedade e o do mito da produtividade exagerada. Faz-me lembrar um grupo de ex-colegas meus que se reuniam com um ex-Professor meu da Faculdade de Letras numa tertúlia semanal para discutir textos de Marx. Um dia convidaram-me e foi um debate animado toda a tarde. Fui confrontado com todos os mitos da esquerda radical , com as todas as cassetes e as teorias da conspiração. Mas, o que mais me chocou, foi a convicção com que todos defendiam a ideia de viverem num mundo fachada dominado por meia dúzia de capitalistas que dominavam a política a nível mundial. O grau de radicalidade dos argumentos e o estado de alienação em que pareciam mergulhados fazia o meu discurso parecer conservador. De qualquer maneira, um dos argumentos do meu Professor Pires Laranjeira era o de que com a produtividade actual de um trabalhador bastaria que este trabalhasse metade do tempo que trabalha, (presume-se que o resto do tempo que trabalha é pura exploração esclavagista, ditada por uma conspiração perpetrada por todos os patrões contra todos os assalariados), o outro era de que as grande empresas nos fazem consumir aquilo de que não precisamos. Não me defendi mal (é fácil de demonstrar que o consumo é o alicerce da economia, e quanto às teorias da conspiração não há defesa possível…). Mas quem me dera na altura ter este artigo à mão.

domingo, abril 3

João Paulo II

Revejo a sua figura num excelente documentário da RTP1, sobre as suas visitas a Portugal. Não sei explicar a influência que esta nobre figura sobre mim exerce, que só de a ver na TV fico cativo da sua presença. Não sei se é pela sua postura, se pela maneira como foge ao protocolo para cumprimentar as crianças ou se por dizer "boa tarde" em perfeito português a quem lhe vai beijar a mão.

Palavras boas e palavras más

Na entrevista de António Borges (AB), ao Público (1.Abril)


"AB: Essas empresas sabem governar a sua vida, sabem o que lhes interessa. O que uma política económica deve fazer é criar condições para que outras empresas apareçam, e que sejam inovadoras. Deve também contribuir para modificar a estrutura da economia, criando espaço para as empresas funcionarem, libertando recursos. Não falo contra as empresas grandes e
antigas, falo a favor das novas.

Público: A sua moção é neoliberal?

AB: Não. Vai é ser uma moção que apresentará um modelo económico muito mais
moderno, mais orientado para o futuro e para novos agentes de mudança, que hoje
nem sabemos quem são."


Como por aqui se pode ver, António Borges, que eu e muito outros gostavam de ver liderar o PSD, sabe que não pode dizer palavras más. As políticas que ele defende sãoas que nós liberais achamos as correctas, porque são LIBERAIS, estimulam o trabalho, o mérito, a igualdade de condições e a responsabilidade, mas ele não pode usar essa palavra. Só nós, porscritos extremistas NEOLIBERAIS, no nosso anonimato, o podemos fazer. Palavra má: liberal. Palavra péssima: neoliberal. Palavra aceitável: MODERNA. Também Sócrates, quando foi eleito Secretário Geral não usou o slogan Uma Esquerda Decente (por não estremista) ou mesmo Liberal (porque é isso verdadeiramente que o demarcava de Alegre e Soares), não. Usou a palavra politicamente aceitável: MODERNA.

A lição do dia, para quem quer ser político: palavra boa: MODERNA. Palavra má: LIBERAL. E porquê? Simplesmente porque a Esquerda criou um mito, o mito de que o Liberalismo é mau. Um mito que se fosse verdadeiro teria aplicação prática. Mas não tem. Tem sobretudo uma aplicação semântica, pois as ditas medidas necessárias, e modernas, são na grande maioria aquelas que nós defendemos.

sábado, abril 2

Música: Madredeus - Faluas do Tejo


É simplesmente delicioso ouvir todo este CD. Já o ouvi inúmeras vezes e continuo a sentir vontade de calar o silêncio com mais uma rodada.

Deixo apenas mais uma faixa. Foi díficil escolher mas acabei por conseguir optar por "Lisboa, Rainha do Mar"



Para quem gostou pode ouvir um pouco mais na página dos Madredeus.

Depois, compre! Vale a pena.

Música: Orquestra Típica Albicastrense

Depois de anos sem gravar, a Orquestra Típica Albicastrense (OTA), fundada em 1956, aposta num novo CD que vem mostrar o que é a OTA actualmente: com novas músicas de um repertório mais alargado.
O CD começou a ser gravado há uns tempos e está agora já quase concluído .
Espera-se o lançamento para Maio num concerto no Cine-Teatro Avenida da cidade, onde os albicastrenses (habitantes de Castelo Branco) acolhem sempre muito bem este grupo musical.

Tentarei, a partir de agora, informar sobre os passos da Orquestra para que possa assistir num local próximo de si.


OTA em gravações Posted by Hello

sexta-feira, abril 1

Terri Schiavo

A questão da eutanásia já é por si muito complicada de se debater. As opiniões dividem-se e é normal que assim seja. Não é fácil pensar que alguém que amamos possa preferir morrer.
Se é difícil aceitar uma decisão dessas muito mais é se tivermos que ser nós a tomá-la. E isso já depende da maneira como encaramos a vida e a morte.

O caso actual mais mediático é o de Terri Schiavo. O que podemos dizer nós sobre isso? Não sabemos o que ela sentia, se sentia, e acredito que tanto os pais como o marido queriam o que queriam por pensarem ser o melhor para ela. Agora a decisão tomada já não tem volta. Mas podemos e devemos reflectir sobre a questão.
Terri Schiavo não precisava de uma máquina para sobreviver (respirava e bombeava o sangue) apenas de um tubo para a alimentar. Estava há quinze anos nesta situação e nunca pediu para morrer (não o conseguiria fazer). Os pais defenderam o direito à vida e dispunham-se a cuidar da filha, o marido argumentou com um desabafo que Terri lhe fizera antes em relação a um amigo em estado vegetativo. O tribunal da Florida decidiu a favor do conjugue que tem o direito de decidir nestes casos.

No Editorial da revista "Sábado" lê-se:
"O que se deve avaliar são os factos. Terri Schiavo podia sobreviver várias décadas no seu estado. A falta de autonomia seria ultrapassada através dos pais, que se dispuseram a tomar conta dela. Nada fazia pressupor que ela quisesse morrer. Mesmo assim, Terri foi condenada a uma das formas de morte mais cruéis – à fome e à sede –, sem ter cometido qualquer crime e sem sequer se poder defender. Cortaram-lhe a alimentação deixando-a morrer lentamente."

Grupos católicos pró vida aproveitam o rosto de Terri para a sua propaganda contra a eutanásia e contra o aborto. Estes grupos defendem a vida acima de tudo mas são contra avanços da ciência como o das células estaminais que podem vir a transformar a vida de pessoas que continuam a viver mas sem viver.
Os tratamentos com células estaminais são apontados como solução para algumas doenças degenerativas e também para o caso de Terri. Não é preferível a deixar morrer alguém?

Eu disse logo que era uma questão muito complexa. Eu não sei o que é mais certo. Estou confusa!
No Editorial que referi, lê-se ainda que "o caso de Terri Schiavo não é eutanásia".
A respeito deste caso leia-se este comentário de Tiago Azavedo Fernandes.

Israel detém França nas suas aspirações Mundiais

Não, não é por ser dia das mentiras, eu como blogger respeito uma determinada ética, não embarco em carnavais como decerto farão os telejornais. Foi mesmo verdade e aconteceu esta semana.

O Falcão dos Falcões


O "falcão dos falcões" muda de guerra (no Público, de ontem sobre Paul Wolfowitz)

Cada vez acho mais piada a este tipo de expressões tendenciosas que polvilham os textos, dando no meio de alguns factos uma leve corzinha ideológica, já nem fico chateado com certos sectarismos e preconceitos da comunicação social, em vez disso, faço como quando ouço os sindicalistas falar dos demónios neoliberais, digo: olha, estão a falar de nós!

Eu, que desprezo o politicamente correcto, deixo uma sugestão: que tal os jornais desportivos começarem uma peça dizendo: "Pinto da Costa, o morcão dos morcões"?

Choque Tecnológico na Biblioteca de Babel

A Biblioteca de Babel tem agora um novo sistema de comentários (Haloscan).
Enquanto efectuávamos as alterações surgiram alguns problemas de template que se reflectiram na apresentação do blog. Na transição para este novo sistema foram eliminados todos os anteriores comentários. Lamentamos muito que se tenham perdido preciosas contribuições e agradecemos a compreensão de todos os nossos amigos leitores.

Mas como o nosso leitor compreenderá este blogue tem estado a sofrer várias actualizações, aproveitando a onda tecnológica que tem vindo a assolar o país. Sendo assim passamos a disponibilizar ao nosso leitor-utente vários serviços tais como música de fundo (opcional), pesquisa na internet e no próprio blogue, newsletter, etc. Com este grande aumento de produtividade não fazemos mais que cumprir o nosso dever patriótico, esperemos que o Governo não se esqueça de cumprir também com o seu estímulo para que nos seja possível manter este serviço público grátis.

Pedimos desculpas aos leitores da Biblioteca de Babel por qualquer incómodo que possamos ter causado, mas não aceitamos reclamações não previstas na lei (=não reembolsáveis pelo Estado).


A administração.