segunda-feira, junho 27

Digam lá antes que estrague tudo...

O que é que os meus amigos do Bloco de Esquerda dizem a isto? Gostava que me comentassem qualquer coisa, antes que eu estragasse tudo com o meu mau feitio!

É que ainda começo a dizer que os militantes do BE são todos uns bandalhos, meninos mimados que fumam erva, que acreditam que o planeta está a ser destruído pelas empresas que nos matam a fome, que a economia é uma ciência oculta que os capitalistas inventaram para escravizar os trabalhadores, que o capitalismo é a tradução da palavra "esclavagismo" no século XXI, que o lucro é uma coisa ignóbil com que os outros vivem obcecados enquanto nós passamos o dia no café ou a ler livros do Rui Zink, que a culpa de haver fome em África é da McDonalds e outros que tais, que os Estados Unidos da América orquestraram uma cabala a nível global porque querem dominar o mundo, que os países ricos é que exploram os ricos pobres, que não acreditam no direito à propriedade a não ser que seja a nossa, etc...

(Via Causa-Nossa e Blasfémias)

domingo, junho 26

Grande Google!

Temos que contribuir para a divulgação dos excelentes serviços que a Google nos oferece. Começou por ser um motor de busca simples e, agora, é o motor de busca mais completo e mais fácil de usar. Conheça estes serviços:



terça-feira, junho 21

Pela sua segurança

Se ainda não se sente seguro com as medidas que o Governo tomou, temos uma sugestão séria para si. Oiça!


Woke Up This Morning

sexta-feira, junho 17

Grande Entrevista

Continuo atulhado em trabalho, o que me impede de escrever, o que não deve preocupar ninguém, mas que me impede também de ler os vossos blogues, o que me perturba grandemente.

Assim que puder procurarei os links mais importantes sobre as mortes de Cunhal e Vasco Gonçalves.

Mas o que importa referir agora é a magnífica entrevista de Manuela Ferreira Leite de ontem. Se alguém a perdeu é começar a procurar pela blogosfera. Pode ser que alguém a tenha "apanhado".

quarta-feira, junho 15

A classe dos professores III

Nunca admitiria que um médico fizesse greve a um doente que precisa de ser operado. Não sei se fazem, mas eu nunca concordaria. Para um estudante um exame nacional tem a importância que uma operação tem para um doente. Não admito que se façam greves a exames. Todos os professores que iam fazer greve Segunda-Feira dia 21 iam fazê-lo com esse propósito bem definido.

Eu como professor vivo para defender uma única classe: os alunos.

A classe dos professores... II

Ouvi uma professora dizer que deixou de falar a uma pessoa porque ela integrava as listas do CDS...

"By the way": ela vota Bloco de Esquerda...

A classe dos professores...

Estou na sala de professores agora que afixaram na parede a requisição civil para os exames nacionais do 9º ano da próxima Segunda-Feira. Descobri uma verdade que está a provocar em mim um choque ainda com efeitos imprevisíveis: a maior parte dos votos do Bloco de Esquerda não vêm dos putos, vêm dos professores...

segunda-feira, junho 13

Enterrem o homem

Enterrem o homem e respeitemos a família. Mas não se admite que políticos com responsabilidade elogiem um dos principais culpados do atraso do país. E por enquanto mais não digo.

sábado, junho 11

Six Feet Under (II)

Não queira perder os últimos seis episódios desta série (4).
Pelo que pude antever não posso perder um (como sempre).
Fico mais descansada por saber que a série 5 já é uma certeza.
Para mais informações não deixe de visitar o site da HBO, onde pode ainda encontrar outras séries de grande qualidade como Os Sopranos.

Oiça o tema da série enquanto visita a Biblioteca de Babel.

O assalto de carcavelos

Vejam este link (clicando aqui ou no título). É a capa do DN de hoje. A foto reporta-se ao "assalto" de ontem da praia de Carcavelos. A imagem confirma aquilo que eu pensava: os assaltantes eram todos "pretos". Serei racista ao constatar este simples facto? Terei sido racista ao pensá-lo enquanto assistia aos telejornais que sonegaram esta afirmação? Ou será que simplesmente sou eu que deixei de confiar num jornalismo abjecto que trabalha para o politicamente correcto e não para a objectividade jornalística? Ou terei sido eu demasiado perspicaz quando ouvi o Presidente da Câmara de Cascais afirmar categoricamente que os assaltantes não eram do concelho por "razões óbvias", que no entanto se escusou a explicitar porque eram tão óbvias...

É triste que a comunicação social insista na hipocrisia que é a protecção deliberada das minorias. Os efeitos desta política-politicamente-correcta são perversos e resulta primeiro na desconfiança e depois na xenofobia. Meus senhores, não é racismo, é a verdade: "os pretos" da Amadora atacaram Carcavelos!

sexta-feira, junho 10

Um blogue em PREC

É a primeira vez que linko um post acidental, que agora se chama "O OKUPADO". E vale bem a pena ler este artigo do Henrique Raposo. Trata do problema ideológico da Europa, porque ela não quer ver a realidade e porque Blair é a única réstea de bom senso nesta Europa.

PS: Este processo REVOLUCIONÁRIO de nacionalização / alteração do template não deixa de ser engraçada. "Very Left Bloquish", com K's e tudo!

o post da semana

O post da semana é este do incontornável João Miranda, no imprescindível Blasfémias. João Miranda denuncia o modo como o governo nos impinge uma mentira e nos põe na rua a falar da maneira como eles querem que nós falemos. O governo diz que a culpa da crise é de todos, logo todos devemos pagar a crise. Assim é lógico que se subam impostos, pois assim todos pagam a crise. Acontece que se parte de uma mentira: a culpa da crise não é de todos. É do Estado e de todos os que dependem do Estado: sejam funcionários públicos, pensionistas ou todos aqueles que recebem subsídios estatais de alguma forma. A única solução racional seria diminuir a despesa. Até agora a única medida substancial é a subida de impostos, e isso qualquer economista reconhece. Subindo os impostos, ou começando por aí, justifica todas as despesas. É como se todas as despesas do Estado fossem boas e justificáveis (pois o governo já não está obrigado a apresentar um défice de 3% no final deste ano, mas apenas em 2009).

Mas essa discussão já lá vai. Toda a gente acha que TODOS devem pagar a crise. Isso já este governo conseguiu, através da mentira e da propaganda. Agora toda a gente se preocupa apenas em dizer que só ELES PRÓPRIOS é que estão a pagar a crise e que quem a deve pagar são OS OUTROS.

É que a ignorância é muita e, tanto o povinho, como a comunicação social, não conseguem perceber que a sociedade é heterogénea, eles não conseguem compreender nem raciocinar com este conceito tão complexo. Os únicos conceitos que os seus intelectos conseguem aguentar é CRISE (coisa generalizada e indiscutível que afecta os pobres que são todos os que trabalham e pessoas de bem), POVO (pessoas de bem que trabalham e pagam a crise e à qual toda a gente pensa pertencer) e os OUTROS (entidade algo imaterial na qual ninguém se revê mas que se caracteriza por ter muito dinheiro e trabalhar pouco).

A única IDEOLOGIA POLÍTICA que a ignorância aceita é mesmo a IGUALDADE.

Leitura recomendada

O colunista da semana: Sérgio Figueiredo. O que precisava ser dito sobre Freitas do Amaral. Um único senão: ele fala bem inglês? 'Oh God!'

(via O Insurgente)

bloggers uni-vos

Ainda que seja verdade que Luís Delgado tenha recebido este texto por mail, ele terá ainda assim que corrigir o erro e nomear o seu autor numa próxima coluna e reconhecer o seu mérito, não só deste, como de muitos outros textos (ele não lê blogues?! shame on you!). É altura também de a comunidade blogger se esticar e fazer pressão junto da comunicação social. Na blogosfera existe a qualidade mas da fama e do proveito ainda não chegou nada. É altura de um jornal contratar o jcd, pois nenhum outro colunista consegue escrever textos tão certeiros, exactos, incisivos e bem-humorados como o autor dos Jaquinzinhos.

(Via Tau-Tau... a acrescentar brevemente à lista de links)

terça-feira, junho 7

Um pequeno ponto no PEC?

Quinta-feira vai ser votado na AR o Programa de Estabilidade e Crescimento. Entre muitas medidas encontram-se três linhas que visam a mudança do modelo de avaliação dos professores estagiários que se preparam agora para os exames finais que ditam o final da licenciatura após a qual tinham um ano de estágio remunerado.
Mas parece que as coisas vão mudar e querem que seja já este ano. A menos de um mês de abrirem as candidaturas para o estágio, pretende-se implantar um modelo de avaliação de estagiários completamente diferente. Na página 44 do programa apenas se refere "deixar de atribuir turmas, cessando o direito a retribuição, aos alunos dosestágios pedagógicos do ramo educacional e das licenciaturas em ensino associados a modalidades de prática pedagógica supervisionada". Os alunos destes cursos estão na incerteza, bem como respectivos professores, orientadores e formadores de estágio.
Mas os exames, esses, são uma certeza. Vamos ter que continuar e esperar que o bom senso prevaleça e que não se tome esta medida, nem que seja porque não há tempo para programar as coisas de forma a que tudo corra bem. É que, se pensarmos bem, é a formação dos professores que está em risco. Um dia estes professores vão ser necessários e não terão qualquer experiência.
Agora voltemos ao trabalho. Ainda há esperança.

segunda-feira, junho 6

Referências Culturais

De há uns meses para cá que tenho tido muita dificuldade em conversar com pessoas que nunca tenham lido o 1984. É que há certas referências culturais que marcam uma pessoa e a transformam irremediavelmente. O 1984 é uma delas. Como foi O Banqueiro Anarquista, os textos e entrevistas do Medina Carreira, Os Sopranos, etc... Cada uma destas referências, entre muitas outras, modificou-me de uma certa maneira, e tornou-me uma pessoa diferente. Uma maneira simples de contornar este problema era "obrigar" os meus amigos a ler os mesmo livros que eu. Isso não aconteceu. Mudei, e sem contemplações. É impressionante o efeito que certas palavras têm em nós. Se alguém nunca sentiu nada disto é apenas porque não descobriu as palavras certas.

(Lembrei-me disto a propósito deste post)

Para que serve um blogue...

Chego à sala de professores e discute-se política. O ordenado do ministro das finanças, as reformas do Banco de Portugal, da Caixa Geral de Depósitos, dos Presidentes de Câmara, a falta de moral dos ministros, etc. Um colega defende que a Monarquia seria muito mais barata. A diferença entre um professor e um taxista é nenhuma. Suspeito que um taxista duvidará até mais rapidamente dos argumentos fáceis e populistas com que a comunicação social nos intoxica. Entretanto cada um deles tem um salário acima dos 1500 euros limpos, e muitos até acima dos 2000. Têm emprego garantido até ao fim da sua vida. Têm direito a pagar menos nas consultas do médico do que um trabalhador normal (que ganhe muito menos que eles). Têm todos mais que uma casa e mais que um carro. Têm mais do que 3 meses de férias por ano. E falam assim... Que direi? Vou dar a aula.

No reino da fantasia...

Cá me vou, para mais uma semana de trabalho, com este último pensamento, que é bonito, de que as empresas não devem pensar tanto nos seus lucros. Tenho muitos amigos e conhecidos que pensam assim. No meu dia a dia ouço essas coisas e outras pérolas, como a sempre espectacular ideia de que os Hospitais não devem ser geridos como empresas (e as escolas e o Estado)! É tão bom imaginar um Hospital em que não há despesas, em que os médicos não pedem ordenado, pois sentem que pelo simples facto de os deixarem ajudar os outros já é recompensa o suficiente, em que as empresas farmacêuticas não pedem dinheiro pelos seus produtos, bastando a gratidão das pessoas, etc. é tão lindo pensar assim! E o Estado! O Estado é mágico, é o Pai de todos nós, é ele que deve tratar de nós desde que nascemos até sei lá irmos para a cova, porquê chateá-lo com números, despesas e coisas do género. Basta mais um aumentozito dos impostos e continua tudo bem. Não custa quase nada, é só mais um bocadinho. E é claro que as empresas não devem procurar lucros, essa palavra ignóbil. Devem ajudar os coitadinhos. Isto tudo é tão lindo que vou tentar não falar alto durante toda a semana. Não quero que esses meus amigos acordem.

domingo, junho 5

Ignorância e Inveja

Há duas razões pelas quais eu nunca tolerarei esta esquerda: a sua infinita inveja e a sua profunda ignorância. Neste post alguém se rebela contra o lucro das empresas nacionais e dá-se ao luxo de dar a sua opinião: é que, em vez de procurarem o lucro, estas empresas deviam "procurar partilhá-los com o resto da sociedade através de actividades na área da responsabilidade social empresarial como a luta contra a pobreza".

Este tipo de argumentação é tão hipócrita, tão longe do mundo, tão longe da razão que só colhe junto da ignorância e da inveja.

O país vive das empresas que tem. Precisa que elas procurem o lucro. O lucro não deve ser algo de que nos envergonhe falar. O lucro é a materialização do trabalho, feito de esforço e de inteligência. Quanto mais empresas lutarem pelo lucro com eficácia mais rico se torna o país: mais capital ele tem, melhores e mais empregos, maior contribuição fiscal. Eles contra-argumentam: "capitalismo selvagem!"

(via Blasfémias)

sexta-feira, junho 3

revendo o Alien

Estou a rever a primeira grande aventura da Ripley. E ficou-me uma dúvida. Com uma nave espacial, um cargueiro enorme, gigantesca mesmo, porque é que quando morreu o primeiro tripulante (o que trouxe o alien dentro do peito) o atiraram ao espaço? Falta de espaço não era. Seria alguma lei espacial (ou especial)? Aceitam-se sugestões.

Aposto que se fosse hoje a Ripley não se deixaria enganar novamente pelo Ash.

quinta-feira, junho 2

e agora?

O pai entra no quarto do filho e descobre revistas de sado-masoquismo.
A mãe, preocupada, diz:
-O que fazemos?
O pai:
-Pelos vistos não adianta bater-lhe...