Negociações colectivas
Quando existe uma negociação entre trabalhadores e patrões devemos ter em atenção que os trabalhadores têm SEMPRE razão. O dinheiro que eles ganham é sempre menos do que aquele que eles acham que merecem e do que aquele que eles queriam.
O problema é que para haver aumentos o patrão tem que abdicar daquilo que é seu de direito: o lucro. O patrão quando abre uma fábrica não é para criar emprego, é para ter lucro! (se já está de boca aberta não leia o parágrafo seguinte sff)
Ora, os trabalhadores não podem exigir o que é do patrão. O patrão tem todo o direito a ser invejoso, avarento, etc. O problema é que pode não ser do interesse do patrão não aumentar os salários dos trabalhadores. Assim os trabalhadores nunca podem entrar numa lógica de exigência, mas sim de CHANTAGEM. Se o patrão enfrenta a possibilidade de ver os lucros decair então abdicará de parte deles para que estes se mantenham no mesmo nível. A chantagem é permitida, por numa negociação cada um está a defender os seus interesses, o que é legítimo. Agora, quando se faz uma ameaça, ela tem que ter consequências. Neste caso, o que o trabalhador quer é mais dinheiro, e se não quiser o que vai fazer? Uma pessoa séria vai embora, outra menos séria adultera o seu trabalho. Por isso é que me farto de rir da maior parte das negociações, em que ninguém tem a miníma intenção de abandonar o trabalho que já tem. Porque a negociação tem uma consequência, e a propriedade de uma fábrica não é colectiva.