quinta-feira, maio 26

Ficção

A encenação de que fomos alvo por parte de Jorge Sampaio, Vítor Constâncio e o Partido Socialista teve 100% de êxito. Já se esqueceu o principal responsável pelo descalabro das contas públicas. Já se reescreveu a História. O que se disse há uns meses não vale de nada. As promessas não valem de nada. O número do "isto tá tão mau que nem fazia ideia" foi feito outra vez". Comprovou-se que na política vale tudo. Só a memória não vale nada, nem a razão. Tá provado que tudo é possível em política. A subida de impostos por parte de Sócrates terá consequências ainda imprevistas. Mas o pior nunca acontecerá. Os únicos partidos que poderiam e deveriam atacar esse repugnante acto político são cúmplices. Têm culpas no cartório, pactuaram com a política deles, não foram corajosos quando podiam e deviam. Agora ficarão calados. E a discussão ficará inundada de clichês, lugares comuns simultaneamente mentirosos e filhos da profunda ignorância do "povo". Diz-se que o défice é de 6,83% e as pessoas em vez de desatarem a rir porque é impossível dizer o resultado antes do jogo começam a convercer-se, aos poucos... E replicam que não podem ser sempre os mesmos a pagar a crise... e neste ponto já estão a fazer parte do jogo dos políticos. E este pobre país nunca se libertará da sua infinita mesquinhez, preguiça, ignorância e infinita inveja.