terça-feira, agosto 16

o pretenso pacifismo

Ariel Sharon há três/quatro anos era mais insultado do que Bush. Era o exterminador, o inimigo da paz, o racista, etc. A intelectualidade portuguesa desconfiava dele. Os jornalistas não tinham dúvidas em acusá-lo de tudo. a parcialidade com que encaravam a questão do médio oriente era, e é, repugnante. Hoje sharon provou que só ele tem a coragem de impor a paz. ariel Sharon fez mais pela paz do que Arafat alguma vez sonhou pretender fazer.

A paz não se pede. Impõe-se, conquista-se. É um direito pelo qual é preciso lutar para o conquistar. É um direito pelo qual é preciso lutar para o conservar. Por isso a história reconhecerá Churchill. Ao contrário de Chamberlain, anterior primeiro-ministro britânico e Daladier, pela França, Churchill nunca quis negociar a paz. Isso não era negociável. Negociar a paz, para os pacifistas da altura era conceder a Hitler a Checoslováquia, a Áustria e por aí adiante, para que os seus países vivessem em paz. Não foi assim.

Por isso Ronald Reagan fez mais pela paz do que Carter, por exemplo. E, por isso, eu continuo com a convicção de que Bush, apesar de alguns erros cometidos, vai fazer mais pela paz e pela liberdade do que os burocratas e pacifistas da velha ordem. Porque a paz não se consegue não fazendo nada.