quarta-feira, dezembro 29

O Preconceito Americano II

Porque é que quem defende os Americanos tem que ser considerado pró-Americano e quem está contra eles não quer ser considerado anti-Americano?

Simples: porque a Europa não é tão democrática como se julga.

A arrogância da Europa manifesta-se de muitas maneiras:
- o Bush é um burro que mal sabe ler e escrever
- os EUA querem dominar o mundo
- os EUA não são um país democrático
Típica rebeldia adolescente que se vira contra o poder parental porque sim. Preferem viver numa ilusão porque o podem fazer, são os pais que garantem a subsistência, e não eles. Acreditam em mentiras, porque o mundo de fantasia em que vivem só faz sentido se nelas acreditarem.

Os Estados Unidos foram atacados no princípio de mandato de um presidente que não tinha quaisquer planos de invadir qualquer país. Há uma elite religiosa muçulmana que declarou guerra aos EUA. Os EUA, depois de 8 anos inenarráveis de contradições e hesitações de um presidente chamado Clinton, resolveu tomar medidas. A Europa sacudiu a água do capote. Não é nada com eles. Mesmo quando a Europa é atacada eles acham que não é nada com eles. As coisas não se resolvem com tanques, resolvem-se com conversa. O Presidente Francês achava que se devia fazer o mesmo com Hitler. Já na altura havia um sentimento europeu profundamente anti-Americano. Consideravam os EUA arrogantes e com demasadas pretensões para quem apenas os ajudou a ganhar a Primeira Guerra Mundial.

Este sentimento de Olimpianismo (ver Olimpianism -ing.) em que a Euroapa está mergulhada é uma fonte de contradições. Os terroristas mataram mais de 50 pessoas a 600 km daqui e continuamos a achar que não é nada connosco.

Felizmente não somos governados por pessoas completamente irresponsáveis. Embora tais opiniões tão descabeladas tenham reflexos evidentes na fraca qualidade dos líderes actuais, eles nunca são tão ignorantes como a opinião pública generalizada. É que esta eleva a santo um terrorista, e abomina o líder so país garante da liberdade e segurança internacional, os seus líderes embora queiram fazer passar a mensagem oposta, sabem que o mundo, relativamente seguro, livre e em constante evolução (científica, tecnologica, económica e social) precisa de gente responsável e não de sonhadores rebeldes, ignorantes e imberbes.