Acabei, há horas de ver o discurso de W. Bush, em que ele aceitou a nomeação do Partido Republicano para Presidente dos EUA, e ou muito me engano (com bastante ênfase neste "ou muito me engano") ou ele se prepara para obter um segundo mandato em Novembro. É incrível como ele é subestimado por toda a Europa e humilhado e achincalhado por toda a esquerda. Pois acho que vão ter motivo para fazer palhaçadas durante mais quatro anos, pois a diferença entre o diiscurso dele e o discurso de Kerry, umas horas depois, foi colossal (sim, eu estive acordado a ver discursos políticos americanos durante a madrugada, o que é que tem?). Kerry não tem carisma, não cria tanta empatia com o público e só sabe o que não quer. Bush é humilde, frontal, cria empatia com o público e teve um discurso muito forte.
Apesar de, como notaram os comentadores da CNN, muitas das promessas sejam irrealizáveis, ele sabe o que quer e sabe expressá-lo e as massas compreendem-no.
Claro que é preciso ver o que ele disse, ouvir na íntegra, para perceber e saber. Vocês, meros mortais, durante o dia de hoje verão apenas medíocres resumos, truncados e em que nada vos esclarece, sobretudo quando partem de canais que parecem ter os serviços informativos ainda de férias (a RTP e a SIC, obviamente a TVI nem conta para estes campeonatos).
É fácil ter uma opinião, mais fácil ainda é copiar uma ou seguir uma. Mas é muito difícil andar informado e quase impossível exigir a verdade dos factos. É preciso ler muito e de muitos sítios e até estar acordado a certas horas para ver discursos destes em canais estrangeiros não dependermos de opiniões de outrem, que são nos dias que correm muito duvidosas (sobretudo sobre o assunto EUA).
Aqui entre nós, o discurso de W. Bush foi do mais ideológico que tenho ouvido. A tónica foi Liberdade para nós e Liberdade para os outros, e a seguir segurança. E se for preciso para a nossa segurança então levaremos a liberdade aonde for preciso. Acho bem. Eu considero-me um Liberal, e tudo o que ele disse, aplicado pelas pessoas certas creio que dará resultado. Pela ideologia eu votava em Bush. Pela competência talvez desse uma hipótese a uma nova admnistração, mas o que tenho por certo é que, ganhe quem ganhar, é preciso que a Europa e Portugal abram os olhos da razão e deixem de detestar quem não lhes quer mal e passem a apoiar quem mais defende a Liberdade no mundo. Eu apoiarei sempre os EUA. And God bless America.