sexta-feira, setembro 9

a única coisinha que faltou...

...no artigo anterior, e que só eu o poderia dizer, é o seguinte:
Tenho muitos amigos antiamericanos, e esses se lessem o artigo anterior, coisa que duvido que façam, porque o antiamericanismo é uma coisa estúpida que provém da irracionalidade e não se funda em factos, mas se o lessem perceberiam em poucos minutos que é possível a uma pessoa admirar um país e gostar dele, o que é anormal e precisa de explicação é estar contra. Eu por exemplo sou contra os regimes que privam os seus cidadãos de liberdade. Sou contra Cuba, mas porque sou a favor dos cubanos, por exemplo. O meu sentimento de amor pelo ser humano é maior do que qualquer nacionalismo ou patriotismo. Eu gosto mais de um chinês amigável, do que um português que me tenta enganar. E como gosto das pessoas e gosto que elas vivam bem é que me interesso pela política. Não posso deixar de lutar pelo sistema que eu acredito profundamente que melhor defende os interesses de toda a Humanidade: o Liberalismo.

Agora, também sei que o pacifismo não leva a lado nenhum, e sei que faz parte da própria natureza do Homem tentar controlar outros homens e se possível retirar-lhes a sua liberdade em nome de conceitos abstractos e distantes da minha compreensão como: "a bem da comunidade", "para meu bem", "por motivos patrióticos", "por solidariedade", etc. O que eu quero dizer é isto: não se consegue nada sem lutar e muitas vezes as coisas têm que ir pelo uso da força, porque é impossível pactuar com certas privações da nossa liberdade e em que o uso do debate racional é completamente inútil porque ninguém o atende (situação em acho que ainda estamos longe de atingir).

Mais: eu acho sinceramente que defendendo os valores dos EUA e muitas vezes os seus próprios interesses estou a defender também os meus interesses e os interesses das pessoas de todas as nações. Seriam precisas muitas aulas de História para fazer as pessoas compreenderem isso, mas é no que eu acredito.

De qualquer maneira: eu sou livre de defender, o que é irracional é o preconceito antiamericano, porque é perigoso e porque fomenta um ódio que se multiplica e que nos pode levar a um caminho sem retorno. Esse caminho sem retorno é uma nova Guerra Mundial, que como as outras, se basearia no ódio, no preconceito irracional e na estupidez.

E no caso de uma Nova Guerra Mundial, era esta a declaração que eu queria fazer, o nosso país tem uma remota hipótese de não se encontrar do lado certo, e no caso de não estar do lado certo eu não vou lutar contra os valores que eu acho que melhor defendem a Humanidade. E caso os políticos que me governassem fossem assim tão estúpidos eu não me sacrificaria por eles em nome de uma bandeira que não é mais do que um pedaço de tecido. Eu tenho cabeça para pensar e nunca permitirei que ninguém tome decisões ou pense por mim.

O que eu quero dizer é o seguinte: em caso de Nova Guerra Mundial eu seria o primeiro a lutar pelos EUA e aí eu queria ver se vocês continuavam a ser antiamericanos. Porque se continuassem na vossa estupidez irracional, como sabem em tempo de guerra não há grande tempo para debates racionais, não haveria mais tempo para eu vos convencer do contrário. O que eu estou a dizer aos antiamericanos é que eu vos mandava um tiro assim que vos visse. Até porque é certo que a haver novo conflito mundial esse não será provocado pelos EUA, mas sim pelo ódio que se espalha pelo mundo contra eles.

Eu mando-vos um tiro, não duvidem! Eu sei que este post é o mais estúpido que já leram. Mas ser antiamricano é a coisa mais estúpida que existe. E todas as guerras começam na estupidez.