Um Ano de Biblioteca de Babel
Foi há um ano que me resolvi começar a aliviar no blogger... E sinto-me, efectivamente, de parabéns, porque o blogue permitiu aquilo que há muito buscava: o alívio da expressão de uma ideia a determinado momento. Não encontro melhor utilidade para a escrita do que esta: é um alívio da memória. É a melhor coisa de tirar uma série de ideias da cabeça, é começar a endireitá-las e depois escrevê-las. É que, a partir desse momento sentimo-nos mais aliviados e podemos começar a pensar em mais qualquer coisa.
Um blogue não pode contudo ser uma obrigação. Há muitos blogues a fechar porque creio que se tornaram fardos para os seus escritores. Eu não o farei, simplesmente porque não espero muito do meu blogue, ele tem, como afirmei, sobretudo essa vertente de alívio pessoal. O grande objectivo da permanência deste é a ligação e o diálogo com o resto da blogosfera, onde tenho conhecido discussões interessantes e feito vários amigos. Aliás as pessoas que se conhecem pela blogosfera são as mais especiais, porque começamos por partilhar com elas aquilo que temos de mais importante: as nossas ideias.
É preciso ver que chamei a este blogue Biblioteca de Babel, não apenas por esse ser o meu texto favorito do melhor escritor que o mundo conheceu, mas também porque a internet, e a blogosfera, são para mim uma grande fonte de informação, e a minha pequena contribuição serve apenas para me poder servir melhor dessa fonte.
Porque nunca me esqueço, nem por um minuto, que ler é muito mais importante que escrever.